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Tubo de ensaio

Autor: Marcos Tulios Frota Ladislau. Maio, 2022.

O que é?

O tubo de ensaio é um recipiente cilíndrico, transparente, que tem a base curvada, não podendo ficar em pé, por isso necessitam de um suporte, que é chamado de estante para tubos de ensaio. São usados para conter pequenas quantidades de material sólido ou líquido na realização de testes e reações (LENZI, et al, 2012; ROSA, 2013).


Figura 1 - Tubo de ensaio sem tampa (esquerda) e tubo com tampa rosqueada(direita).




Característica

Os tubos de ensaio podem ser encontrados em diversas dimensões, os menores são os de 12x75 mm e o maiores de 25x250 mm. Alguns apresentam tampas rosqueadas outros não, como visto na figura 1. Além disso, o tubo de ensaio não é uma vidraria calibrada. (LENZI, et al, 2012; ROSA, 2013).

Durante a realização dos testes e reações, é importante a perfeita observação dos fenômenos que ocorrem, e os tubos de ensaio atendem muito bem a este requisito, por apresentar ótima transparência. (ROSA, 2013)

As estantes que sustentam o tubo de ensaio durante a sua utilização, podem ser confeccionadas de diversos materiais, madeira, ferro recoberto de polietileno, alumínio, etc. Existem variados tamanhos de estantes, que variam de quantidade de tubos e tamanho de tubos que suportam (LENZI, et al, 2012).


​Figura 2 - Estantes para tubos de ensaio.

Outro material de laboratório usado para manusear o tubo de ensaio é a pinça de madeira (figura 4). Porém essa é usada quando o tubo é aquecido na chama do Bico de Bunsen. (LENZI, et al, 2012).

Como usar?

Como já dito, o tubo de ensaio serve para fazer reações e teste em pequena escala, como se vê na figura 3, mas é importante verificar o procedimento quando é necessário aquecer o tubo na chama, como se vê na figura 4.

Figura 3

Figura 4

Figura 3 e 4 (direita) - reação dentro de um tubo de ensaio (esquerda) e Tubo de ensaio sendo aquecido com auxílio de uma pinça de madeira (direita).

Para aquecer o tubo de ensaio diretamente na chama, é preciso seguir algumas regras, que Trindade, 2013, observa bem, dizendo que, a chama do bico de bunsen deve ser média e o tubo de ensaio deve estar por fora, para evitar que se quebre. o tubo, durante seu aquecimento, deve ser direcionado para um local onde não tenha ninguém, pois o reagente lá dentro corre o risco de saltar para fora, podendo ocasionar um acidente. Além disso, o tubo de ensaio deve ser segurado, com a pinça de madeira, próximo a sua boca e deve-se agita-lo brandamente, para evitar superaquecimento.

Referências

BLENZI, E. et al. Química Geral Experimental. 2. ed. Rio de Janeiro: F. Bastos, 2012.

ROSA, G; GAUTO, M; GONÇALVES, F. Química Analítica: práticas de laboratório. Porto Alegre: Bookman, 2013.

TRINDADE, D. F. et al. Química básica experimental. 5. ed. São Paulo: Ícone, 2013.

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